Pesquisa 365
  • Economia
  • Educação
  • Meio Ambiente
  • Negócios
  • Pesquisas
  • Saúde
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Economia
  • Educação
  • Meio Ambiente
  • Negócios
  • Pesquisas
  • Saúde
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Pesquisa 365
Nenhum resultado
Ver todos os resultados
Home Negócios

Empresas inadimplentes: Brasil bate recorde com 6,3 milhões

Pesquisa 365 por Pesquisa 365
29 de outubro de 2022
em Negócios
0
Empresas inadimplentes
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsApp

Empresas inadimplentes nacionais correspondem hoje a 30% do total

O número de empresas inadimplentes bateu recorde em setembro deste ano, segundo uma pesquisa da Serasa Experian. Sendo assim, o levantamento apontou que hoje são 6,3 milhões de empresas com dívidas atrasadas. Este é o maior número desde o início da série histórica em março de 2016. Os dados incluem pequenas empresas.

Empresas inadimplentes nacionais

Atualmente, o Brasil tem 20,4 milhões de empresas inadimplentes, conforme Mapa das Empresas do governo federal. Isto significa que aproximadamente de 30% das empresas do país estavam inadimplentes até setembro deste ano.

Recorde anterior

Em janeiro deste ano, o número de empresas inadimplentes chegou a 6 milhões. O último recorde foi registrado em junho deste ano, com 6,2 milhões. Além disso, o dado se manteve estável durante junho, julho e agosto.

Total de dívidas

A dívida atrasada total é de R$ 105,2 bilhões. A pesquisa da Serasa Experian considera como inadimplente a empresa que tem pelo menos uma conta vencida e não paga.

Qual a dívida média de cada empresa?

A pesquisa revela que as empresas devem, em média, R$ 16.771,80 para os credores. Cada empresa deve, em média, para 7,1 credores.

Setores mais endividados

O setor de serviços lidera o ranking, representando 53,3% dos negócios negativados. Na sequência, aparecem o comércio (37,7%), indústria (7,8%), setor primário (0,8%), que é o responsável pela produção de matérias-primas, e outros (0,4%).

Além disso, as micro e pequenas empresas são mais afetadas. Neste caso, o indicador mostra que das 6,3 milhões empresas inadimplentes, 5,6 milhões são micro e pequenas empresas, um aumento de 5% em relação a setembro do ano passado.

Por que inadimplência bateu recorde?

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o recorde é reflexo de dois motivos principais: o aumento da inadimplência das pessoas físicas e o aumento da taxa básica de juros.

Pesquisa da CNDL

Contudo, de acordo com pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados até setembro. Esse número corresponde a 64,25 milhões de pessoas, um recorde do levantamento, feito há oito anos. Cada brasileiro deve, em média, R$ 3.688,96, e demora cerca de 10 meses para sair da inadimplência.

Rabi diz ainda que, quando o consumidor final está endividado, alguma empresa deixa de receber os pagamentos. A inadimplência dos brasileiros puxa a das empresas.

Juros caros para empresas

Rabi comenta que o aumento da taxa básica de juros para conter a inflação deixou o crédito mais caro para as empresas, sobretudo para as pequenas e médias. As empresas também usam empréstimos para adiantar os pagamentos de clientes no crédito. Se a pessoa fez uma compra em dez vezes, a empresa faz um adiantamento do valor total com o banco, mediante o pagamento de juros. Na prática, a empresa recebe menos.

Por outro lado, para conter a inflação, o Banco Central fez uma série de altas na taxa básica de juros (Selic), que iniciaram em março de 2021, quando a taxa passou de 2% ao ano para 2,75% ao ano. Em agosto deste ano, a taxa chegou a 13,75% ao ano, patamar atual. A Selic serve como um parâmetro para todas as taxas de juros cobradas pelo mercado financeiro.

Limpar o nome da empresa

Por fim, a orientação da Serasa é que a empresa busque renegociar suas dívidas. Rabi diz que os credores costumam ser flexíveis em processos de renegociação. E também afirma que a empresa precisa analisar suas contas para entender gastos e receitas, além de buscar cortar despesas desnecessárias para equilibrar as contas. Outra opção é buscar linhas de créditos mais baratas, para que a empresa consiga pagar taxas de juros mais baixas.

*Foto: Reprodução

Tags: Luiz RabiSerasa Experian
Postagem anterior

Pesquisas do 2º turno desta semana: confira

Próxima Postagem

Deflação no IGP-M de outubro registra 0,97%, diz FGV

Próxima Postagem
Deflação no IGP-M de outubro

Deflação no IGP-M de outubro registra 0,97%, diz FGV

Categorias

  • Cultura
  • Direito
  • Economia
  • Educação
  • Esporte
  • Gastronomia
  • Meio Ambiente
  • Mundo
  • Negócios
  • Pesquisas
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Turismo

Pesquisa 365

Em um ecossistema em que as notícias falsas e sem credibilidade infelizmente se disseminam rapidamente, o Pesquisa 365 surge com o propósito de preservar as bases do jornalismo de qualidade, enaltecendo a pesquisa e senso crítico. Todo dia é dia de saber mais e melhor sobre um assunto. Nós fazemos a melhor pesquisa para você, o ano todo.

CATEGORIAS

  • Cultura
  • Direito
  • Economia
  • Educação
  • Esporte
  • Gastronomia
  • Meio Ambiente
  • Mundo
  • Negócios
  • Pesquisas
  • Saúde
  • Sem categoria
  • Turismo
  • Contato
  • Política de privacidade

© Pesquisa 365. Todos os direitos reservados 2021.

Nenhum resultado
Ver todos os resultados
  • Home
  • Economia
  • Educação
  • Meio Ambiente
  • Negócios
  • Pesquisas
  • Saúde

© Pesquisa 365. Todos os direitos reservados 2021.

Are you sure want to unlock this post?
Unlock left : 0
Are you sure want to cancel subscription?