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Vacinação contra HPV: maior eficácia ocorre na infância

Pesquisa 365 por Pesquisa 365
25 de janeiro de 2023
em Saúde
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Vacinação contra HPV
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Vacinação contra HPV deve começar imunização em meninos e meninas entre os 9 e 14 anos, para a indução de maior quantidade de anticorpos e garantir proteção antes do início da vida sexual

Na infância, algumas das vacinas administradas são: BCG, rotavírus, tríplice bacteriana e poliomielite. No entanto, o imunizante contra o HPV (papilomavírus humano) também deve ser aplicado nesta faixa etária? Confira a seguir a recomendação.

Vacinação contra HPV

A vacinação contra HPV é disponibilizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). É recomendável que o imunizante seja aplicado em meninas e meninas de idades entre 9 e 14 anos. Isso porque nesta faixa etária a vacina induz uma resposta mais robusta. Além disso, esta é a única forma de proteger contra diferentes tipos de câncer, como: de ânus, vulva, vagina, pênis, orofaringe e colo de útero. Este último é o 4º câncer mais frequente em mulheres no mundo e é tema do mês de janeiro de 2023 da campanha de conscientização da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Pesquisa italiana

De acordo com uma pesquisa italiana publicada recentemente na revista npj Vaccines, do grupo Nature, mostrou que adolescentes imunizados contra o HPV produzem quantidades significativamente maiores de anticorpos IgG e anticorpos neutralizantes do que pessoas vacinadas na idade adulta, apesar de estas também apresentarem resposta imune. Segundo o artigo, o mesmo efeito já foi observado em outros imunizantes, como o da hepatite B.

Além da resposta superior, a administração da vacina no público mais jovem garante que meninos e meninas já estejam protegidos contra o HPV antes do início da atividade sexual. Isso resulta em uma redução da transmissão do vírus entre as pessoas, possibilitando a longo prazo a erradicação de doenças como o câncer de colo de útero.

Proteção duradoura

A proteção induzida pela vacina também é duradoura. É o que revela estudos clínicos conduzidos em países como Suécia, Dinamarca, Finlândia, Canadá, Estados Unidos, Nova Zelândia e Austrália. Todos eles acompanharam durante mais de 10 anos os efeitos positivos da vacinação contra o HPV. Nesse período, foram mantidos altos níveis de anticorpos e não foi registrado nenhum caso de câncer relacionado ao HPV na população imunizada. O surgimento de lesões pré-cancerosas ou verrugas genitais também foi reduzido.

Revisão sistemática

Contudo, uma revisão sistemática publicada na The Lancet, que analisou 65 estudos conduzidos em 14 países desenvolvidos, mostrou uma queda de 83% nos casos de HPV 16 e 18 (responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero), de 67% no aparecimento de verrugas genitais e de 51% no surgimento de lesões pré-cancerosas, em meninas de 15 a 19 anos. A análise incluiu dados de 60 milhões de indivíduos.

Imunizante tetravalente

Já o imunizante tetravalente contra o HPV disponível na rede pública, distribuída pelo Butantan e produzida em parceria com a farmacêutica MSD, fornece proteção contra os principais tipos causadores de câncer: 6, 11, 16 e 18. A vacina deve ser aplicada em três doses, sendo a 2ª dose administrada após dois meses e a 3ª depois de seis meses da primeira dose.

Adultos ainda devem se vacinar

Por outro lado, vale reforçar que a vacina contra o HPV também fornece proteção a adultos, e que aqueles que não foram imunizados quando mais novos devem buscar a vacinação. Como existem mais de 200 tipos conhecidos de HPV, a vacinação tardia também ajuda a proteger contra os vírus pelos quais o indivíduo ainda não se infectou. A indicação do imunizante se estende para homens e mulheres com até 45 anos, que no Brasil podem se vacinar apenas na rede privada.

No SUS, o imunizante está disponível apenas para os grupos prioritários: meninas de 9 a 14 anos, meninos de 11 a 14 anos, e homens e mulheres imunossuprimidos ou pacientes oncológicos de até 45 anos.

*Foto: Reprodução

Tags: BCGOMS
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