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Crise econômica brasileira preocupa mais que a pandemia

Pesquisa 365 por Pesquisa 365
19 de abril de 2022
em Economia
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Crise econômica brasileira
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Crise econômica brasileira ocupa primeiro lugar na lista de temores de 2022 para 37% dos entrevistados com renda de até dois salários mínimos

A pandemia gerou uma crise econômica brasileira como há tempos não víamos em nosso país. E esta foi a resposta de uma pesquisa do Instituto Travessia, que colheu, por telefone, a opinião de mil entrevistados entre os dias 5 e 6 de abril. Ou seja, a economia do Brasil preocupa mais a população que a própria pandemia de Covid-19.

Crise econômica brasileira em 1º lugar

A crise econômica brasileira ocupa o primeiro lugar no ranking de temas que preocupa todas as classes sociais. Além disso, o tópico é citado por 37% dos brasileiros com renda de até dois salários mínimos, e por 33% dos entrevistados com renda superior.

Sentimento de pós-pandemia

Todavia, a redução no número de casos e morte pelo coronavírus vista na comparação entre o começo de 2021 e o mesmo período de 2022 acabou por gerar um sentimento de “pós-pandemia”. é o que afirma o cientista político e sócio-proprietário do Instituto Travessia, Renato Dorgan Filho.

“A nossa guerra é a Covid-19. Ela devastou a economia, especialmente entre os mais pobres, levando a uma situação de endividamento e até fome. Em contrapartida, os mais ricos são os que menos se vacinaram. São eles também que têm acesso ao sistema particular de saúde e aos melhores tratamentos, o que, claramente, reduz o medo da contaminação.”

Vacinação

Por outro lado, a pesquisa destacou ainda uma resistência à continuidade do programa vacinal da Covid-19. Prova disso é que o percentual de entrevistados que são contra a aplicação da quarta dose é de 37%. São pessoas que afirmam que não vão tomar a dose de reforço. Enquanto isso, 20% dizem não ter opinião formada e 43% garantem que irão participar de todas as etapas de imunização.

População com renda inferior a dois salários mínimos

Porém, para 42% dos entrevistados com renda inferior a dois salários mínimos, a pandemia já acabou no país. Contudo, este percentual cresce também entre os financeiramente privilegiados: 66% dos participantes com renda acima de cinco salários mínimos consideram que o coronavírus ficou para trás.

Para o infectologista membro da Academia Nacional de Medicina, Celso Ramos, a situação epidemiológica no momento é realmente muito favorável. Entretanto, ele lembra que este resultado foi atingido graças à vacinação. Portanto, ele ressalta que é fundamental manter a prevenção para chegar ao número zero de internações e mortes por Covid-19.

Inflação

Contudo, o segundo lugar na lista de preocupações para 2022 é a inflação. As projeções são motivo de aflição para:

  • 29% dos brasileiros que ganham até dois salários mínimos;
  • para 28% dos que recebem entre dois e cinco salários mínimos;
  • e para 23% dos entrevistados com renda superior à base salarial.

De acordo com o relatório do BCB, a previsão da inflação está em torno de 6%, acima da meta de 3,5% e do teto de 5%. Porém, a perspectiva do mercado é que a inflação seja maior ainda, uma vez que no período de março de 2021/2022, o acumulado dos 12 meses é de 11,30%. Neste ano, o primeiro trimestre gerou uma inflação de 3,20%.

Manter o home office

Em contrapartida, a pesquisa mostra também que a parcela da população com maior renda foi a que mais conseguiu manter o emprego no sistema de “home office”.

70% dos entrevistados com rendimentos acima de cinco salários mínimos aderiram ao esquema de trabalho, contra apenas 43% dos brasileiros que ganham até dois salários mínimos. Para o professor e economista Ricardo Macedo, o dado tem relação direta com a possibilidade de o colaborador ter estrutura para trabalhar em casa.

“Algumas pessoas têm esse suporte, outras, não. Quem percebeu nitidamente os benefícios foram os empresários, que economizaram com aluguel e energia elétrica, por exemplo. Muitos, inclusive, aderiram ou pensam em aderir definitivamente ao ‘home office’.”

Viagens

Por fim, o economista destaca que esta parcela da população já pensa em gastos com viagens. E no grupo dos que ganham acima de cinco salários mínimos (8%) planejam voltar a gastar com turismo. Mas o setor não pontuou entre os que possuem renda inferior a dois salários.

*Foto: Reprodução

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