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Biodiversidade marinha brasileira: BioGeoMar utiliza big data para caracterização

Pesquisa 365 por Pesquisa 365
10 de novembro de 2021
em Pesquisas
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Biodiversidade marinha brasileira
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Biodiversidade marinha brasileira teve 1 milhão de registros sobre organismos até o momento pelo programa científico

A biodiversidade marinha brasileira, em suas costas em ilhas oceânicas, é uma das maiores do oceano Atlântico. E para registrar a forma como se distribuem os organismos marinhos e identificar como são seus padrões de biodiversidade, o Programa BioGeoMar analisa informações de bases de dados. Eles são organizados por pesquisadores de 12 universidades públicas do Brasil.

Biodiversidade marinha brasileira

Até agora, os pesquisadores do BioGeoMar trabalharam com 1.092.027 de registros. Tais registros são um conjunto de informações sobre onde foi encontrada cada espécie. A pesquisa será concluída em 2023. O objetivo é mapear a biodiversidade marinha brasileira, localizar quais locais necessitam de mais estudos e indicar áreas prioritárias para a conservação. Isso tudo integrará o estudo, divulgação científica e ações de extensão.

Primeiros resultados

Além disso, os primeiros resultados irão embasar uma publicação científica que buscou identificar quais locais são menos conhecidos sobre a diversidade e quais locais são recorrentemente estudados por vários pesquisadores. Eles poderão servir para definir estudos futuros para os locais menos conhecidos. Além de ajudar na compreensão dos fatores que limitam a pesquisa científica sobre a biodiversidade marinha brasileira.

Segundo a bióloga Fernanda Azevedo, coordenadora e responsável técnica pelo Programa BioGeoMar, que tem o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza:

“Essa publicação faz parte da dissertação de mestrado de uma das pesquisadoras envolvidas, defendida no curso de pós-graduação em Zoologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Assim, essa primeira publicação irá contribuir para o desenvolvimento científico e embasamento de políticas públicas relacionadas às coletas científicas e à conservação de espécies marinhas, além de contribuir para a formação científica de uma aluna de mestrado.”

Vale destacar que nesta pesquisa estão sendo utilizadas as bases de dados do Global Biodiversity Information Facility (GBIF), do Ocean Biodiversity Information System (OBIS). E também foram adicionados dados dos laboratórios envolvidos no Programa BioGeoMar.

Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 14

O Programa BioGeoMar está em conformidade com as metas do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável 14 “Vida na Água”. Este é um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030, e com a Década da Ciência Oceânica. Ambos integram as ações globais da UNESCO-ONU.

A atuação se dá em duas frentes principais que são a pesquisa e a divulgação científica, ajudando assim na promoção da ciência cidadã e da cultura oceânica.

Série educativa “Mergulho no Oceano”

Lançada em julho deste ano, a série educativa “Mergulho no Oceano” diz respeito a matérias publicadas no site institucional do Espaço Ciência Viva (ECV). Ela foi organizada em três temporadas que revelam os objetivos da Cultura Oceânica: “Lixo no Mar”, “Da Costa ao Abismo” e “Clima e Oceano”.

A iniciativa vem gerando frutos relevantes por conta da parceria entre as equipes do ECV e da IFRJ, com a participação de licenciandas da USP, e da assessoria do Programa BioGeoMar. Ela também se conecta ao trabalho da Liga das Mulheres eplo Oceano e do Grupo de Apoio à Mobilização do Sudeste (GAM-SE).

Fernanda Azevedo reforça ainda a importância de diferentes setores da sociedade compartilharem os resultados de suas iniciativas. A ideia é superar um dos 10 desafios da Década da Ciência Oceânica, que é: “Garantir um sistema sustentável de observação dos oceanos em todas as bacias oceânicas, que forneça antecipadamente, e a todos os utilizadores, informações e dados acessíveis que permitam implementar ações”.

Programa BioGeoMar

O programa tem o apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, criado em 2019. O objetivo é analisar, ao longo de quatro anos, o estado de conhecimento da biodiversidade marinha brasileira. No caso, como a biodiversidade se distribui pela costa e indica as áreas prioritárias para a conservação e para se realizar estudos futuros.

Participantes do estudo sobre biodiversidade marinha brasileira

São 18 pesquisadores, de várias especialidades, integrantes de 12 universidades públicas, e 9 estudantes bolsistas e 6 pesquisadores como apoio técnico.

Já a gestora é a Fundação Educacional Ciência e Desenvolvimento (FECD), com parte da rede colaborativa: UFRJ, UFMG, UFPR, Museu Nacional/UFRJ, UEL, UFAL, UFF, UNESP, UNIRIO, UFPE, UFSC e USP.

Para viabilizar isso tudo, estão sendo usadas plataformas globais contém dados de distribuição geográfica das espécies e inseridos dados inéditos para a ciência a partir das coleções zoológicas e botânicas dos laboratórios dos pesquisadores.

Por fim, o projeto disponibilizará as informações em diferentes plataformas públicas. E entre as metas do BioGeoMar está também contribuir para a Década da Ciência Oceânica, que acontecerá entre 2021 e 2030, conforme definido pela ONU.

*Foto: Reprodução/Eduardo Hajdu

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